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Como a meditação pode ajudar nas novas relações de trabalho e na construção de uma liderança empática

Como a meditação pode ajudar nas novas relações de trabalho e na construção de uma liderança empática

Você sabia que a meditação tem efeitos comprovados sobre as relações de trabalho e sobre a forma como líderes de empresa atuam? Passamos a maior parte de nossos dias em ambiente de trabalho, sejam físicos ou virtuais, e seria ideal que conseguíssemos usar a melhor versão de nós mesmos não apenas para interagir com colegas, mas também para exercer o papel de liderança que alguns cargos exigem. A CEO de uma empresa de comunicação, Tati Isler, que também é professora de meditação, propõe a meditação como potente ferramenta de liderança. Uma ferramenta que, incidentalmente, funciona excepcionalmente bem para que lideranças se adaptem a mudanças profundas de mundo, de ambientes de trabalho e de estados de espírito.

Isler, formada em História e Jornalismo, trabalhou mais de 15 anos como jornalista, 7 deles na Califórnia, cobrindo Hollywood para imprensa brasileira. Em 2004 fundou sua empresa de comunicação, marketing e mídia digital, e descobriu a meditação como ferramenta de liderança da forma mais dura possível.

Em uma sexta-feira do ano de 2014, Isler realizou um dos eventos mais importantes de sua vida como empresária, um marco para sua carreira e para a história de sua agência, que exigiu altos níveis de trabalho e dedicação. Na segunda-feira seguinte, veio o diagnóstico, que a colocou em uma situação limite, tendo que encarar a possibilidade concreta de morte pela primeira vez, e investigar tudo que estava disponível para que superasse a situação da melhor forma possível.

Enquanto procurava entender melhor o diagnóstico e opções de tratamento, uma amiga decidiu pesquisar o que havia de comum entre pacientes que se curavam de câncer, e descobriu que a meditação era colocada como parte importante dos tratamentos.

Com isso em mente, Isler, que havia feito um curso de meditação no mesmo ano, decidiu se aprofundar “Eu aprendi, mas praticava de vez em quando, como turista. Precisava começar a praticar como profissional, três vezes por dia”, conta. Seu tratamento foi um sucesso e, a partir dessa experiência, a relação com o trabalho se transformou profundamente. “O que para mim era um sacrifício, um peso, uma obrigação, virou fonte de prazer”. Hoje, todos meditam juntos na empresa com a mesma técnica de Tati. Desde então, a equipe triplicou de tamanho, assim como o faturamento, e atividades de cunho social começaram a aparecer. “Muitas vezes, uma notícia que parece trágica para o mundo, como um diagnóstico de câncer, pode ser um grande presente, um agente transformador na vida. Eu teria continuado como workaholic e super estressada, não fosse esse acontecimento na minha vida”.

Fonte: Gabenaste

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